As melhores – e as piores – pontuações do Brasil no Índice de Sustentabilidade da Comida - Instituto Ecológica

A unidade de inteligência do The Economist, a pedido da Barilla Center for Food&Nutrition, criou um índice no mínimo inovador: pela primeira vez, 25 países terão acesso a um Índice de Sustentabilidade da Comida. A principal ideia é avaliar itens como agricultura, nutrição, perdas e desperdícios, pontuados a partir de 43 indicadores.

Estamos acostumados a escutar por aí que o Brasil é o Gigante do Agronegócio, mas dos 25 países analisados por esses indicadores, ficamos na 22º posição. Vejam só como alguns indicadores batem de frente com essa afirmação.

Piores Indicadores para o Brasil (índice máximo: 100)

Argentina e a Colombia, que foram os únicos outros países sul-americanos avaliados, têm pontuações melhores do que o Brasil em praticamente todos os índices acima.

Impressiona especialmente o índice sobre a diversificação da agricultura, o que mostra um sistema agrícola concentrado em poucas culturas. E se temos abundância de comida, definitivamente não sabemos como utilizar os recursos naturais envolvidos no processo, como nada mais nada menos que a água e a terra. Sinais claros de que um dia essa matemática pode ser negativa.

Em estudo divulgado pela ONU, em 2013, revelou-se que 70% da água disponível no planeta é utilizada para irrigação. No Brasil, esse índice sobe para 72%. Ainda de acordo com o mesmo estudo, a tendência é que o gasto de água seja elevado em até 50% até 2025 pelos países em desenvolvimento.

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Melhores indicadores para o Brasil

Podemos dizer que o Índice sobre Biodiversidade já era esperado, mas uma boa notícia foram as notas relativas aos desafios nutricionais e nesse quesito fomos acompanhados também por nossos vizinhos que angariaram bons índices.

É possível analisar outros resultados do Brasil e de outro países neste link.

Até a próxima!